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Preconceito. Parte Dois
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Reportagem sobre o preconceito. Pessoas relacionadas com Alagados falam sobre preconceitos raciais, sexuais, económicos.
Tvlata es una experiencia de educación, creación y comunicación con jóvenes de la comunidad de Alagados en Salvador de Bahía, Brasil.Los contenidos publicados en esta televisión experimental -textos, imágenes, músicas y películas- han sido elaborados por los propios adolescentes y los colaboradores del proyecto. El uso de estos materiales está restringido exclusivamente a fines educativos. Este es un proyecto desarrollado por Neokinok.tv en colaboración con los alumnos del grupo cultural Bagunçaço y realizado por la Embajada de España en Brasil/Agencia.
Tvlata es una experiencia de educación, creación y comunicación con jóvenes de la comunidad de Alagados en Salvador de Bahía, Brasil.Los contenidos publicados en esta televisión experimental -textos, imágenes, músicas y películas- han sido elaborados por los propios adolescentes y los colaboradores del proyecto. El uso de estos materiales está restringido exclusivamente a fines educativos. Este es un proyecto desarrollado por Neokinok.tv en colaboración con los alumnos del grupo cultural Bagunçaço y realizado por la Embajada de España en Brasil/Agencia.
MÚSICA
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MÚSICA
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Depois de tudo isso que o senhor falou, eu acho que o senhor dá uma boa colocação,
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mas eu queria saber se o senhor particularmente tem uma opinião formada em como acabar com o preconceito,
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qual opinião o senhor daria, qual recado o senhor mandaria para as pessoas para acabar com o preconceito?
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O recado que eu daria, ou a mensagem que eu daria para superarmos todo e qualquer preconceito,
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diz respeito à visão que, a meu ver, deve ser cada vez mais desenvolvida entre nós seres humanos,
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onde nos vemos todos como irmãos, independentemente de cor, de nação, de sexo, de religião,
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ou seja, do que for, nos vemos todos como irmãos e, portanto, buscando estreitar sempre mais entre nós todos
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verdadeiros laços de fraternidade, que nos levem à colaboração íntima, que nos levem à solidariedade cada vez maior
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uns com os outros, para que sejamos construtores de uma nova sociedade, de um novo planeta, baseados no amor e na paz.
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Esta é a minha missão.
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Tenho a oportunidade que vocês me deram, de poder estar com vocês, e a minha mensagem...
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Boa tarde, Mauro Fernando. Estamos aqui para fazer mais uma entrevista sobre preconceito.
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Hoje vamos entrevistar o senhor Joselito Crispim, coordenador e fundador do Grupo Cultural Balo Sassi.
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Boa tarde, senhor Joselito Crispim.
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Boa tarde, Mauro.
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Queríamos saber algo sobre o preconceito. O que você tem sobre o preconceito? Você já sofreu algum ato de preconceito?
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Sim, claro. Pouca gente que mora na periferia não viveu preconceito.
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Diversos. Poderia gastar a fita de vocês aqui falando de todos os preconceitos que já vivi.
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Mas, um que me satiou muito foi uma vez que minha esposa queria comprar um carro.
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E eu passei por uma empresa que vendia o carro, estava com o meu carro e eu vi um carro do jeito que ela queria.
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Então desci, fui até a loja e conversei com o vendedor, que foi muito simpático.
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E, dentro da conversa, ele já me adiantou que não poderia fazer o test drive do carro porque o pneu estava furado.
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E assim, não era possível, mas era um carro bom.
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E eu, particularmente, achei que ele não se interessou muito em fazer o test drive comigo por conta de ser homem negro,
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de ser capital e tal e tudo.
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Comentei isso com ela e ela disse que não, que ela é alemã, estava vivendo aqui, já estava um ano e meio.
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E que talvez nós, negros, vimos muitos preconceitos que a gente não tem, talvez não tínhamos tempo.
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Bom, como? A gente vive diante do preconceito o tempo todo, a gente cria, de certa forma, algumas defesas,
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fica, às vezes, realmente vendo coisas que a gente não tem.
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Mas eu senti isso e falei pra ela.
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Talvez uns 20 dias depois, um dia de chuva, passamos pelo mesmo lugar e mostrei o carro pra ela.
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Ela se interessou, descemos, eu entrei com o carro, fiquei no carro, já estava chovendo, ela desceu,
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foi até o homem, sentou e em cinco minutos ela volta pro carro me dizendo que o homem
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havia saído com o guarda-chuva quebrado na mão pra ir pegar um pneu em uma outra loja
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porque ele ofereceu ela o test drive.
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Então, ali ficou claro que no dia de sol ele não podia trocar o pneu pra mim,
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no dia de chuva ele foi buscar um pneu pra trocar na chuva, pra daí fazer o meu test drive.
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Bom, ele voltou, trocou o pneu e no momento desse drive ela não sabia dirigir,
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tinha tirado carteira há um ano e pouco, estava um pouco no dia de chuva,
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e ela disse, ah não, meu esposo que vai dirigir e eu entrei no carro e ele nem bem reconheceu.
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Senhor Joselito, qual é a solução que o senhor encontra para o termínio do preconceito?
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Bom, preconceito é quando você não tem as informações apropriadas,
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então acredito que educação e informação ajudaria a combater o preconceito.
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Então, acho que educação.
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Mas eu vou voltar, porque eu não quis percar-te.
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Talvez entrará a distância, mas eu vou virar.
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E essa vida está juntinha, vai, vai, vai.
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Leva meu pai, leva.
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Leva que eu venho, pai.
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Caminho na torre, venho nas águas.
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Leva que eu venho, pai.
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A vaca segue seu rumo, venha entrar.
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O que já não tem mais será.
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O que já não sou louco.
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Melinda, preconceito.
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É burrice.
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Burrice.
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Completa burrice.
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Não existe.
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Racismo.
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Piorou ainda.
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Como meu poeta Gabriel Pensador já dizia, racismo é burrice.
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É loucura.
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Burrice.
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Falta de respeito a si mesmo.
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Falta de ética com o próximo.
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Preservativo.
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O importante, não?
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Pela prevenção de DSTs e de uma gravidez indesejada.
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E por aí vai.
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Um dever.
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Necessidade.
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Um dever.
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Homossexualismo.
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Liberdade total de expressão.
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Faz parte.
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Uma opção que tem que ser respeitada.
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Uma opção que tem que ser respeitada com certeza.
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Encerramos.
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Encerramos agora.
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E vamos agradecer ao grupo Tributo ao Corpo.
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E assim encerrando.
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Falando sobre preconceito sexual.
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A gente queria perguntar se, antes de qualquer coisa,
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se você teve apoio de alguém,
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ou se você foi desapoiado por sua família.
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Graças a Deus, no começo da minha relação homossexual,
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eu fui hiperapoiado, tanto pela minha mãe quanto por...
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E sobre sua comunidade?
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Eu acho que, quando você tem apoio de sua mãe,
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de seu pai e tem uma cabeça formada sobre tudo,
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o povo não tem muito valor nessa parte aí, não.
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Porque isso é uma coisa de cada um.
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Se você se considera homossexual, você se sustenta,
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trabalha e não dá ousadia para o povo falar de você,
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ninguém vai falar.
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Já se você dá ousadia, alguém vai falar.
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Patrícia, qual é a sua visão sobre isso?
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Então, dessa forma, eu conheço o Rogério há sete anos, não?
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Sete anos.
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Mais ou menos isso.
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E sempre apoiei ele em relação ao que ele faz,
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o que ele deixa de fazer.
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Ele sempre foi meu amigo, nunca deixei de apoiar ele.
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Meus pais também estão apaixonados por ele.
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Ele chega lá em casa, brinca com minha mãe,
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brinca com meus pais.
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E sempre foi ele, meus pais sempre apoiaram ele
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em relação a tudo o que ele conseguiu fazer.
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Já dormiu lá em casa e tudo.
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Agora, a questão é a seguinte.
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Sobre o preconceito racial,
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qual a visão que vocês têm sobre isso?
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Eu acho que o preconceito racial vem da própria pessoa.
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Eu acho que o negro pode ser bonito, rico e limpo.
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E se o negro se põe em uma baixaria,
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rapidamente ele será excluído.
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Então, eu acho que se a pessoa tiver o seu lugar,
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todos vão lhe colocar no lugar que você merece.
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Patrícia?
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Foi na sexta-feira, não foi, Rogério?
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Que teve aquela apresentação lá no Campo Grande?
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Foi.
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A gente foi fazer uma apresentação no Campo Grande,
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Leila estava até presente.
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Aí, chegando lá, estava tendo uma manifestação
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contra a diminuição da minoridade infantil para 16 anos.
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Aí, chegando lá, eu vi uma poesia,
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não lembro muito bem como era a poesia,
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mas era assim, Dona Binta...
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Não, Tia Anastácia está revoltada,
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não foi mais ou menos isso?
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Tia Anastácia está revoltada,
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pois todos os doces que ela faz,
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sempre quem leva a fama é Dona Binta.
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E o nome da farinha é Dona Binta,
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que deveria ser Tia Anastácia.
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Ele estava falando mais sobre o preconceito,
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porque Tia Anastácia faz todos os doces
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do sítio do Pica-Pau Amarelo
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e quem leva a fama é Dona Binta,
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pelo fato dela ser branca.
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Eu também acho que o preconceito vem daí também,
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porque eu acho que os autores deviam ser os reveladores.
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Acontece muito de alguns fazerem e outros levarem fama.
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Surge daí também o preconceito.
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Na-ra, na-ra, na-ra, na-ra, na
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Na-ra, na-ra, na-ra, na-ra, yeah
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Na-ra, na-ra, na-ra, na-ra, na
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Na-ra, na-ra, na-ra, na-ra, yeah
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Eu vou levando a vida com amor no coração
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Nossa galera vem cantando esse refrão
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Eu vou entrar na dança, vem negra se balançar
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Sou perto, Sia, não vou te deixar
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A nossa raiz
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Africana
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- Autor/es:
- Tvlata
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- Licencia:
- Reconocimiento - No comercial - Sin obra derivada
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- Fecha:
- 13 de septiembre de 2007 - 15:03
- Visibilidad:
- Público
- Enlace Relacionado:
- Neokinok.tv en colaboración con los alumnos del grupo cultural Bagunçaço y realizado por la Embajada de España en Brasil/Agencia Española de Cooperación Internacional.
- Duración:
- 12′ 42″
- Relación de aspecto:
- 4:3 Hasta 2009 fue el estándar utilizado en la televisión PAL; muchas pantallas de ordenador y televisores usan este estándar, erróneamente llamado cuadrado, cuando en la realidad es rectangular o wide.
- Resolución:
- 448x336 píxeles
- Tamaño:
- 43.90 MBytes